Muitos artistas participaram do VMA 2013, mas a imagem que ficou foi da Miley Cyrus fazendo gestos obscenos no palco. A apresentação chocou quem ainda a via como a personagem de “Hannah Montana” e chamou a atenção do público adulto. Muitas críticas foram feitas – Brooke Shields disse que ela parecia “desesperada”, e Cyndi Lauper afirmou que a performance incentivava o estupro. Por outro lado, Miley e sua equipe só tinham a comemorar. Missão cumprida: ela estava na boca do povo. “Não poderia ter sido melhor. Os fãs entenderam. O resto eventualmente entenderá”, disse seu empresário, um dos idealizadores da aparição na cerimônia da MTV.
Miley Cyrus contratou um time de peso para sua retomada, de gravadora nova, a começar pelo empresário. O contrato com Larry Rudolph foi assinado no início do ano. Para quem não sabe, é o mesmo empresário que colocou Britney Spears no topo, entre 1999 e 2004, e cuidou de sua superação a partir de 2008, com o álbum “Circus”. “Não poderia estar mais feliz com sua performance”, disse ele, orgulhoso da nova pupila. “A maioria das ideias saiu da cabeça dela”.
A cantora, no entanto, não fez o trabalho sozinha. Para adequar o que imaginou ao palco do VMA, ela contou com a colaboração da diretora e coreógrafa Diane Martel, que dirigiu os clipes de “We Can’t Stop” e “Blurred Lines”, do Robin Thicke – com quem Miley dividiu o palco. Martel também é diretora por trás de “3”, o clipe da Britney Spears sobre a prática do ménage à trois.
Além dela, Rudolph destaca o trabalho do Todd James, artista contemporâneo de Nova York. “Ele desenvolveu aqueles ursos maravilhosos”, contou. Em seu site oficial, James fala sobre o trabalho: “Projetei um bando de fantasias de ursos para os dançarinos e um gigante de 20 metros, com luzes nos olhos”, explicou. “Ótimo trabalho. Parabéns a todos!!!”, escreveu.
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